Antes de qualquer semente ser plantada ou turbina começar a girar, existe um ponto em comum entre o agronegócio e o setor de energia: a terra.
E mais do que a terra em si, a gestão fundiária, ou seja, o controle sobre a documentação, posse e uso legal do solo, é o que viabiliza a concretização de grandes projetos.
Tanto no agronegócio quanto no setor de energia (especialmente renováveis, como solar e eólica), ela é parte essencial da estrutura que sustenta o crescimento e a operação segura dessas iniciativas.
A seguir, mostramos por que esse tema é tão estratégico e como a tecnologia tem acelerado o acesso à informação fundiária. Boa leitura!
O que agro e energia têm em comum quando o assunto é terra?
No agro:
A produção depende da terra. Seja para plantar, criar ou extrair, tudo começa com uma área produtiva.
A regularização fundiária garante segurança jurídica. Sem ela, não há acesso a crédito rural, não se consegue seguro e os riscos de embargos ambientais ou disputas judiciais aumentam.
Uma gestão fundiária eficiente permite escala. Grandes produtores rurais precisam saber exatamente onde estão suas terras, quais têm restrições ambientais, quais estão com documentação em dia e onde podem expandir.
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No setor de energia:
Projetos de energia renovável precisam de grandes áreas. Usinas solares e parques eólicos, por exemplo, exigem terrenos amplos, com acesso regulado e titularidade clara.
A due diligence fundiária é uma etapa crítica. Antes de assinar qualquer contrato ou levantar infraestrutura, empresas precisam garantir que o terreno está livre de litígios, com registro em cartório e sem pendências legais.
A gestão fundiária afeta diretamente o licenciamento ambiental. Sem clareza sobre a posse e uso da terra, o processo pode travar ou até ser negado.
Em comum:
A gestão fundiária conecta agro e energia pela necessidade de organização, controle e validação da terra como ativo. Sem isso, ambos os setores correm riscos jurídicos, ambientais e financeiros.
Terra produtiva e regularizada é pré-requisito
No agro, a produção depende diretamente de áreas produtivas e com segurança jurídica. Um terreno sem matrícula regularizada, por exemplo, pode dificultar o acesso a crédito rural, inviabilizar seguros e até impedir a venda da produção.
Além disso, produtores rurais precisam cumprir exigências relacionadas ao cadastramento de imóveis e à apresentação de documentos como o memorial descritivo, de acordo com a lei nº 10.267/2001, que trata da regularização fundiária e da certificação de imóveis rurais junto ao SIGEF (Sistema de Gestão Fundiária).
No setor de energia, especialmente em projetos renováveis como solar e eólico, a dependência da terra também é evidente. Usinas exigem grandes extensões de solo com documentação impecável, tanto para atender à regulação quanto para garantir a viabilidade do licenciamento ambiental e a confiança dos investidores. A governança fundiária é essencial para mitigar riscos relacionados ao meio ambiente, à posse e à titularidade das terras.
Onde entra a tecnologia nesse cenário?
Empresas que atuam em setores intensivos em uso da terra, já incorporam inovação tecnológica para automatizar um processo que sempre foi burocrático e manual: a obtenção e análise de documentos fundiários, especialmente a matrícula do imóvel.
Com a plataforma da Docket, esse processo deixou de levar semanas para acontecer em poucos dias:
- Obtenção rápida e automatizada da matrícula do imóvel
- Análise com inteligência artificial, capaz de extrair informações críticas como propriedade, restrições, averbações e pendências
- Redução de riscos jurídicos e ambientais, ao identificar inconsistências antes da tomada de decisão

É o que tem acontecido, por exemplo, no uso da nossa solução por empresas de geração de energia.
Ao identificarem terrenos estratégicos, elas utilizam a Docket para garantir que os imóveis estejam aptos para novos empreendimentos, sem surpresas que travem o licenciamento ou comprometam o cronograma do projeto.
Além disso, a integração com diferentes sistemas e bases de dados públicas e privadas torna o processo mais seguro e confiável.
Resultado: mais agilidade, mais assertividade
Setores que historicamente utilizavam BPO Fundiário para gerenciar esses documentos agora contam com o apoio de tecnologia de ponta. A análise de matrículas feita por IA entrega mais precisão e velocidade, reduzindo o tempo médio de 15 dias para 5 dias, sem comprometer a profundidade da análise.
Essa transformação não se limita ao setor privado. A administração pública também tem buscado soluções mais ágeis para a gestão fundiária via SIGEF, contribuindo com o avanço da regularização fundiária em nível nacional, especialmente em iniciativas coordenadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Conclusão
A Docket tem se posicionado como parceira de empresas que compreendem que agilidade, segurança jurídica e controle documental são essenciais para a nova abordagem da gestão fundiária.
Com a nossa tecnologia, essas empresas têm acelerado a obtenção e análise de documentos, como a matrícula de imóvel, garantindo maior eficiência e segurança nas operações, e evitando riscos que poderiam comprometer o andamento de seus projetos.
Converse com um de nossos especialistas e descubra como a Docket pode garantir uma gestão fundiária mais eficiente e segura para o seu projeto, desde a análise da matrícula até a conformidade com a legislação.