A concessão de crédito passou por grandes mudanças nos últimos anos. O que antes era feito de forma 100% manual e burocrática, hoje pode ser mais rápido, seguro e eficiente graças à tecnologia. Mas, ao mesmo tempo em que a digitalização avança, mitos ainda travam a inovação em muitas instituições financeiras.
Será que a tecnologia substitui o toque humano? É sempre cara? Representa risco para a segurança?
Neste artigo, separamos os principais mitos e verdades sobre o uso da tecnologia na concessão de crédito. E mostramos como uma instituição financeira, como o Sicoob Credicom, já está colhendo os frutos dessa transformação digital.
Boa leitura!
A tecnologia substitui totalmente o trabalho humano?
Mito. A tecnologia é uma aliada, não uma substituta.
No contexto da análise de risco e da concessão de crédito, a inteligência artificial e a automação agilizam processos, reduzem o erro humano e aumentam a eficiência. Mas ainda é essencial contar com a experiência humana para interpretar dados, avaliar o histórico de crédito e considerar nuances que os algoritmos não captam.
A combinação de tecnologia e expertise humana é o que torna possível conceder crédito de forma mais responsável e estratégica.
Toda instituição precisa de uma revolução completa para se digitalizar?
Mito. A digitalização pode começar de forma gradual.
Muitas instituições financeiras adiam a adoção de novas ferramentas por acharem que a mudança será complexa e cara. Mas soluções como APIs, por exemplo, permitem integrar tecnologias de forma plugável aos sistemas já existentes, trazendo melhorias perceptíveis cada vez mais rápidas no dia a dia das operações.
A transformação pode — e deve — acontecer por etapas. A chave está em começar.
A tecnologia melhora a experiência de quem solicita crédito?
Verdade. Com processos mais rápidos, seguros e transparentes, a tecnologia melhora toda a jornada do cliente, seja uma empresa ou uma pessoa física.
A automação na coleta e análise de documentos reduz o vai e volta com o cliente, acelera prazos e aumenta a previsibilidade — o que também contribui para um relacionamento mais saudável com quem solicita a linha de crédito.
A tecnologia aumenta o risco de crédito?
Mito. Na verdade, ela ajuda a mitigá-lo.
Ferramentas digitais permitem o acesso rápido e seguro a informações sobre o cliente, seus bens e sua situação legal. Isso fortalece a análise de risco e ajuda a instituição financeira a tomar decisões mais embasadas.
Ao cruzar dados atualizados e confiáveis, é possível reduzir a inadimplência e proteger melhor o portfólio de crédito solicitada.
Soluções como APIs ajudam a escalar a operação de crédito?
Verdade.
As APIs permitem integrar funcionalidades específicas aos sistemas internos das instituições, sem a necessidade de reestruturar toda a operação.
Com elas, é possível obter documentos, validar dados e acompanhar etapas da concessão de crédito em tempo real. Isso libera o time para focar na estratégia e permite escalar com menos gargalos.
Automatizar processos pode comprometer a segurança?
Mito. Quando bem implementada, a tecnologia melhora a segurança jurídica e regulatória.
Plataformas digitais oferecem registro de ações (logs), autenticação de usuários e rastreabilidade total, o que é essencial para atender às exigências de órgãos reguladores. Isso protege a operação e também os clientes, sejam empresas ou pessoas físicas.
A tecnologia fortalece o compliance regulatório?
Verdade.
Ao automatizar a coleta de documentos, checagem de dados e rastreabilidade de ações, a tecnologia contribui para que o processo esteja sempre em conformidade com normas e regulações. Isso é essencial para manter a credibilidade da operação e evitar riscos legais ou operacionais.
Digitalizar processos é caro e não compensa no longo prazo?
Mito. A longo prazo, o retorno é expressivo.
É comum pensar que digitalizar processos tem alto custo, mas a verdade é que os ganhos em eficiência, redução de erros e tempo economizado justificam o investimento — especialmente quando se pensa no impacto sobre taxas de juros, competitividade e escalabilidade.
Além disso, existem soluções adaptáveis à realidade de cada operação, desde grandes bancos até cooperativas de crédito.
Sicoob Credicom automatiza concessão de crédito com apoio da Docket
A saúde financeira das cooperativas depende diretamente da agilidade e da conformidade no processo de concessão de crédito. No Sicoob Credicom, esse processo costumava levar até 90 dias, principalmente devido à burocracia na obtenção de documentos.
Com a implementação da tecnologia da Docket, que automatiza a busca e análise de documentos públicos, esse tempo caiu para 20 dias. Um salto de eficiência com impacto direto na experiência dos cooperados.
Mariana, Gerente de Crédito da cooperativa, reforça:
“Agora temos acesso a documentos atualizados em tempo real, o que reduz erros e fortalece a confiança nas decisões.”
Já Cíntia, Analista de Processos de Crédito, completa:
“Conseguimos concluir em 20 dias o que antes levava meses.”
Essa transformação não apenas aumentou a velocidade da operação, mas também reduziu o risco de crédito, melhorou o controle documental e tornou o atendimento ao cooperado mais eficiente e transparente.
Assista ao case completo:
Conclusão
A concessão de crédito é uma atividade complexa, que envolve análise minuciosa, dados confiáveis e decisões responsáveis. A tecnologia não veio para eliminar o trabalho humano, mas para fortalecê-lo — e tornar o processo mais ágil, seguro e alinhado com as exigências do mercado de crédito atual.
Instituições que adotam ferramentas modernas têm mais capacidade de oferecer uma linha de crédito com menos risco, mais transparência e melhores taxas de juros — o que melhora a competitividade no setor e promove acesso ao crédito de forma sustentável.
A experiência do Sicoob Credicom mostra que é possível inovar sem perder a essência, com foco nas pessoas e no impacto de longo prazo.